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Com revisões, sobe para 25 mil o número de empregos fechados no RS em 2020
12/11/2021

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Cadastro do Ministério do Trabalho estava desatualizado pelo atraso no preenchimento das demissões feitas por empresas
Ao longo do ano passado, divulgações pelo governo costumavam comparar os dados do Caged com anos anteriores, chegando a apontar resultados recordes. Mesmo esta relação, no entanto, já não deveria ocorrer, pois a metodologia mudou bastante no início de 2020.
Aqui no Rio Grande do Sul, considerando o acumulado de 2020 mais 2021 até agora, o saldo é positivo. São 107 mil vagas de emprego criadas. O número, no entanto, deve sofrer alterações nos próximos meses. Espera-se, no entanto, que com a mesma discrepância do ano passado.
Outra pesquisa divulgada mensalmente é a do IBGE. O levantamento do instituto, no entanto, tem grandes diferenças em relação ao Caged. Ele pega um universo muito mais amplo de mercado de trabalho, considerando emprego informal, trabalhadores por conta própria e até empregadores. Além disso, é feito por amostragem, trazendo estimativas a partir do cálculo de taxas.
As revisões Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) também mudaram o resultado do Rio Grande do Sul. Pelo sistema do Ministério do Trabalho em janeiro - quando ocorreu a divulgação do balanço de 2020 -, o Estado tinha fechado 2020 com a extinção de 20.220 empregos com carteira assinada. Com as atualizações, o número chega a 25.025 postos de trabalho fechados. O pior resultado segue com o setor de serviços, seguido pelo comércio.

Dados divulgados em janeiro:
Serviços: -21.746
Comércio: -4.420
Agropecuária: +637
Construção: +973
Indústria: +4.336
Dados atualizados com as revisões:
Serviços: -24.044
Comércio: -5.422
Construção: +549
Agropecuária: +615
Indústria: +3.277

Na média nacional, o saldo entre as contratações e demissões era bem positivo, mas agora traz um resultado bem menor. Em janeiro, o Ministério da Economia divulgou a criação líquida de 142.690 empregos no ano passado, mas o número real despencou para 75.883 com os dados apresentados pelas empresas ao longo deste ano. Segundo o governo, houve um atraso - bem grande, pelo visto - no preenchimento das informações sobre demissões.

 

Fonte: Gaúcha ZH