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Produção e emprego em alta e estoques ajustados na indústria gaúcha
01/07/2021
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A Sondagem Industrial do Rio Grande do Sul, pesquisa de opinião empresarial realizada mensalmente pela FIERGS, mostrou que a produção industrial voltou a crescer em maio, com o índice apontando 52,6 pontos. O mesmo valor, de 52,6 pontos, foi atingido pelo índice do número de empregados, exibindo a décima primeira alta consecutiva do emprego. Os dois índices variam de zero a 100 pontos, sendo que valores acima de 50 representam avanços em relação ao mês anterior.
O nível de utilização da capacidade instalada (UCI) também cresceu no período: de 73,0% para 74,0%, ficando bem acima da média histórica do mês de maio (68,9%). Os empresários gaúchos, contudo, consideraram esse nível normal para o mês, visto que o índice de UCI em relação à usual ficou em 49,7 pontos em maio, muito próximo dos 50 pontos.
Outro resultado positivo do mês de maio foi o ajuste de estoques de produtos finais. O indicador de estoque em relação ao planejado ficou em 50,2 pontos, praticamente sob a marca de 50, cuja leitura é de estoques no nível planejado pelas empresas. Para os próximos seis meses, segundo a Sondagem, todos os índices de expectativas permaneceram no terreno positivo (acima dos 50 pontos) em junho e, com exceção das exportações, cresceram em relação a maio, evidenciando um otimismo mais forte e disseminado entre as empresas. De fato, os empresários gaúchos esperam crescimento da demanda (o índice passou de 56,1 em maio para 58,3 pontos em junho), do emprego (de 52,2 para 53,7 pontos), das compras de matérias primas (de 54,9 para 55,3 pontos) e das exportações (de 55,8 para 55,5 pontos).
A indústria gaúcha também ficou mais disposta a investir nos próximos seis meses. O índice de intenção de investir atingiu 59,3 pontos em junho, 3,5 acima de maio e 9,4 pontos maior que sua média histórica, o que revela uma disposição elevada. Também variando de zero a 100 pontos, quanto maior o índice, maior a propensão a investir. Em junho, 65,1% das empresas (eram 62,8% em maio) se mostravam dispostas a investir.
Fonte: FIERGS | Nota: Quanto maior o índice, maior a propensão a investir.