O frango vivo completou a décima terceira semana do ano – ou seja, o primeiro trimestre de 2018 – alcançando valor correspondente a 81,5% da cotação registrada na primeira semana do ano, ou seja, valendo 18,5% menos. Mas isto – ressalve-se – se aceita a cotação de referência. Pois, considerados os preços médios efetivamente praticados na maior parte do mercado paulista no final de março, a redução gira em torno dos 25%.

Porém, considerada a cotação de referência do frango vivo, constata-se que o frango abatido (base: produto resfriado comercializado no Grande Atacado da cidade de São Paulo) registrou evolução de preço muito similar, porquanto encerrou o período com um valor médio equivalente a 82,4% do que alcançou na semana inicial. Isto representou perda de 17,6% - menos de um ponto percentual de diferença em relação à perda do frango vivo.

Sob tais circunstâncias, seria de supor que também no varejo o frango resfriado acompanhasse - senão totalmente, mas ao menos mais de perto – a queda observada nas granjas paulistas e no atacado paulistano. Mas, de acordo com o levantamento semanal divulgado pelo Procon-SP, na última semana do primeiro trimestre o frango resfriado disponibilizado no varejo da cidade de São Paulo foi comercializado por valor apenas 5% inferior ao da abertura de 2018 (ocasião em que ainda prevaleciam os preços do período de Festas).

Notar, aliás, que nas sete primeiras semanas do ano (até meados de fevereiro) os preços no varejo permaneceram estáveis, alheios às variações observadas na granja e no atacado. Ou seja: a redução, moderada, só teve início a partir da oitava semana de 2018, quando começou o período de Quaresma.

Fonte: AviSite
Créditos da Imagem: AviSite