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Bloqueios causam efeito na exportação
09/09/2024
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Apesar da agilidade do serviço veterinário oficial e da transparência na condução do foco já encerrado da doença de Newcastle, o caso segue afetando os resultados das exportações de frango do Rio Grande do Sul. Compradores importantes, como a China, mantêm o bloqueio ao produto de todo o território gaúcho.
No acumulado entre janeiro e agosto, houve queda de 42,5% do volume embarcado, conforme dados divulgados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Outro fator que interferiu foi a catástrofe climática registrada em maio.
O peso desse problema, no entanto, é menor do que o da doença de Newcastle, avalia José Eduardo dos Santos, presidente executivo da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav).
- As enchentes não proibiram (as exportações), causaram problemas de logística já em curso de retomada. A doença de Newcastle bloqueou - argumenta o dirigente.
O volume total de frango embarcado pelo Brasil, nos primeiros oito meses do ano, foi 1,8% menor na comparação com igual período do ano passado, somando 379,8 mil toneladas. O presidente da ABPA, Ricardo Santin, pondera, no entanto, que o "fluxo de embarques registrado até aqui segue média mensal equivalente à dos 12 meses de 2023, em torno de 430 mil toneladas".
- Precisamos retomar urgentemente os mercados fechados para o RS. Os procedimentos sanitários foram todos executados com êxito por Ministério da Agricultura, Secretaria de Agricultura e setor. Nosso histórico comercial com esses países (que mantêm embargos) precisa ser considerado também. Acreditamos em um posicionamento firme dos nossos governos para uma volta à normalidade o quanto antes - acrescenta o presidente da Asgav.
Fonte: Zero Hora
Créditos da Imagem: Banco de Imagens ASGAV