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Confira o artigo do Presidente Executivo da Organização Avícola do RS (Asgav/Sipargs), José Eduardo dos Santos publicado no Caderno Especial “Campo & Lavoura” Edição Expointer 2022 da Zero Hora desta quinta-feira, 01/09.
01/09/2022

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Avicultura gaúcha segue promissora

Avicultura gaúcha segue promissora

A Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) é a entidade membro da Organização Avícola do Rio Grande do Sul e representa este importante setor produtivo do Estado há 57 anos. Composta por 19 frigoríficos, 25 indústrias e produtores de ovos, 7 fornecedores parceiros da avicultura e 3 empresas de genética, a base de associados da Asgav é responsável por uma produção anual na faixa de 1,7 milhão de toneladas de carne de frango, 710 mil toneladas exportadas para mais de 150 países, produção estimada de 3,8 bilhões de ovos e embarque médio de 2 mil toneladas de ovos por ano para o mercado internacional. Estes dados iniciais comprovam a relevância desse setor nos cenários regional, nacional e internacional e consequentemente, todo o desenvolvimento socioeconômico gerado pelo mosaico de atividades diretas e indiretas ligadas à categoria avícola.

A Avicultura é uma atividade promissora no RS e no Brasil, pois além da produção de proteínas (carne de frango e de ovos), alimentos cada vez mais presentes na mesa dos brasileiros e de milhares de famílias que povoam várias regiões do mundo, o segmento desencadeia milhares de postos de trabalho, seja no campo, na indústria, nas áreas estratégicas de comunicação, comércio e outras áreas da economia que atendem a avicultura e impulsionam o próprio avanço.

À medida que a população mundial cresce, aumenta a necessidade de comida e, acima de tudo, de uma produção de alimentos confiável e sustentável. Justamente nesse aspecto que reside a missão imprescindível do setor avícola gaúcho e brasileiro frente as mudanças e movimentos que estão redefinindo hábitos alimentares, contextos econômicos e estilo de vida de milhões de pessoas no mundo: abastecer o contingente populacional com garantia de rastreabilidade, o que reflete em mais comprometimento para a cadeia produtiva.

O impacto da pandemia da Covid-19 prejudicou e ceifou vidas, redefiniu os protocolos de segurança no campo da saúde e, paralelamente, interferiu na economia global, que é a sustentação de países de distintos continentes. Como se não bastasse os desígnios impostos pela pandemia, vivemos os efeitos de um conflito angustiante.

Uma guerra, quem diria, assistimos incrédulos aniquilação, bombardeio e sofrimento no Leste europeu, mais um cenário que conecta o mundo pelo abalo e degradação. Sim, o mundo está em transformação e temos que reforçar nossos setores/produtores de alimentos para assegurar que não iremos enfrentar outras crises globais por falta de comida. Por isso, nossa insistência no fortalecimento da defesa sanitária e nos procedimentos de biosseguridade, na responsabilidade compartilhada de cada elo da cadeia produtiva na manutenção de nosso status sanitário. Prioridade máxima também na qualidade de nossos produtos. Todos esses fatores operando coletivamente determinarão a condição plena e eficaz de alimentar sempre mais os brasileiros e a população mundial.

Por: José Eduardo dos Santos
Presidente Executivo da Organização Avícola do RS
Associação Gaúcha de Avicultura – ASGAV
Sindicato da Indústria de Produtos Avícolas no RS - SIPARGS