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Oferta será de R$12,5 bilhões
31/01/2018

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Oferta será de R$12,5 bilhões

O Banco do Brasil anunciou ontem, em Rio Verde (GO), a oferta de R$ 12,5 bilhões para contratação de custeio antecipado para as lavouras de soja, milho, arroz, algodão e café da safra de 2018/2019. O valor é 16% maior do que o aplicado no ano passado e, segundo a instituição financeira, sinaliza “boas perspectivas” para a próxima safra. Para os produtores gaúchos serão disponibilizados R$ 2 bilhões, mesmo montante ofertado para a safra 2017/2018. O valor efetivamente emprestado, no ano passado, foi de R$ 1,5 bilhão.
Serão disponibilizados recursos controlados aos médios produtores, no âmbito do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), com taxas de 7,5% ao ano, e aos demais produtores a encargos de 8,5% ao ano. O teto de financiamento é de R$ 3 milhões por produtor.
Para o presidente da Aprosoja/RS, Luis Fernando Fucks, o valor ofertado para o Rio Grande do Sul “ajuda, mas não faz a diferença”, tendo em vista o tamanho das lavouras e o elevado custo de produção. Segundo Fucks, o fato de os produtores não terem captado todos o valor disponibilizado em pré-custeio no ano passado evidencia que o banco impôs muitas exigências. Também demonstra que os sojicultores ficaram receosos em fazer compra antecipada de adubo, tendo em vista a variação dos preços.
O presidente da Apromilho, Ricardo Meneghetti, também entende que R$ 2 bilhões é um nú- mero “bem conservador” e aponta a burocracia como o maior problema para acessar os recursos. Ao mesmo tempo, destaca a importância do custeio antecipado. “Com o pré-custeio, o produtor consegue fazer a compra antecipada de insumos, fugir de problemas logísticos na época do plantio e também não precisa usar seu capital de giro”.
HABITAÇÃO. No mesmo evento, o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, anunciou que o governo federal vai retomar as contratações do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), paralisado desde junho de 2016, financiando 50 mil moradias.
O PNHR é destinado a pessoas físicas, trabalhadores rurais e agricultores familiares, incluindo-se nesta categoria os pescadores artesanais, extrativistas, silvícolas, agricultores, arvicultores, piscicultores, ribeirinhos, comunidades quilombolas, povos indígenas e demais comunidades tradicionais. Podem participar apenas famílias que não possuem casa própria ou financiamento em qualquer unidade da federação ou que não tenham recebido anteriormente benefícios de natureza habitacional do governo federal.

 

Fonte: Correio do Povo

Crédito da Imagem: Banco de imagens ASGAV