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Setor de aves gaúcho pede revisão de bloqueios em razão da doença de Newcastle
25/07/2024
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Organização Avícola do RS propõe, no lugar, a manutenção de um bloqueio regionalizado
Diante do registro único da doença de Newcastle e da adoção dos protocolos sanitários estabelecidos, o setor de aves do Rio Grande do Sul solicita ao Ministério da Agricultura o fim da autossuspensão das exportações de frango de empresas do Estado.
Por meio de nota técnica emitida na terça-feira (23), a Organização Avícola do RS fez o pedido, acrescentando que "sejam consideradas as restrições e medidas legais dentro de um raio de 10 quilômetros do caso identificado em Anta Gorda". Ou seja, propõe a manutenção de um bloqueio regionalizado, conforme as prerrogativas do país de destino. Os argumentos vêm da contextualização do cenário, desde a confirmação do foco até agora, com outras amostras analisadas tendo resultado negativo.
— Como não teve até o momento mais nenhum caso positivo e já está se fazendo uma varredura em um raio considerável, a gente pede que essas autossupensões, feitas de forma preventiva, sejam revertidas automaticamente. E ficam restritas ao regramento de países que determinam que até um raio de 10 quilômetros não pode exportar, até o encerramento do caso, em 21 dias — reforça José Eduardo dos Santos, presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav).
Terceiro maior produtor e exportador de frango, o RS projeta uma redução de cerca de 15% sobre os embarques mensais da proteína, mesmo percentual estimado para o Brasil. Nesse contexto, pesa o fato de o maior comprador externo, a China, estar na relação dos destinos com restrições de embarques.
No campo, o serviço veterinário oficial segue na vistoria a propriedades nesse raio de até 10 quilômetros — na terça-feira, chegou a mais de 430 das 870 a serem visitadas — bem como as barreiras.
Fonte: Zero Hora
Créditos da Imagem: Tadeu Vilani / Agencia RBS