Primeira fase do trabalho da Secretaria da Agricultura é em estabelecimentos em um raio de até cinco quilômetros de distância

O trabalho de vigilância em regiões próximas ao local onde foi confirmado novo foco de influenza aviária – em aves silvestres – no Estado deve se estender até a próxima semana. Iniciado ontem (foto abaixo), inclui a visita a 100% das propriedades rurais, independentemente da atividade delas, em um raio de até 10 quilômetros de distância. Terá duas frentes de ação.

A da chamada zona um, em um raio de até cinco quilômetros do local do registro, onde estão 357 estabelecimentos. A zona dois, amplia esse espectro para até 10 quilômetros, somando outros 406. No total, segundo Francisco Lopes, diretor-adjunto do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria Estadual da Agricultura, serão 763.

– É uma ação de contenção de foco. Foram traçados raios de ação, distribuindo as equipes, para fazer o atendimento. Uma vistoria, uma visualização dos animais, mas o principal é fazer a educação sanitária – explica o diretor-adjunto.

Além disso, em um raio de até 25 quilômetros foram visitadas granjas comerciais, para reforçar as orientações para a prevenção da doença. Um dos cuidados reforçados é a atenção à biossegurança principalmente quando o produtor retorna de viagem ou visitas.

Dados do Ministério da Agricultura apontavam, até a tarde de ontem, 2.691 investigações realizadas no país, com 743 amostras coletadas e 154 focos confirmados, todos em animais silvestres ou mamíferos aquáticos. No RS, desde maio de 2023, são seis focos.

De lá para cá, a secretaria 7.603 ações de vigilância ativa, com uma estimativa de 7,44 milhões de aves observadas, 4.979 ações de educação sanitária e três milhões de pessoas alcançadas.

Fonte: Zero Hora
Créditos da Imagem: Fernando Dias / Seapdr,Divulgação